Autoras:
Mariana Lopes – Psicóloga – Equipe Núcleo do Eu
Priscila Santana – Psicóloga – Equipe Núcleo do Eu
Contato: 11-96200-7075
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos últimos dez anos, os casos de depressão aumentaram em 18,4%. Atualmente, estima-se que 4,4% da população mundial sofra deste mal, cerca de 322 milhões de pessoas. No Brasil, 5,8% da população têm depressão, o que coloca o País em primeiro lugar na América Latina como o mais prevalente neste quesito. A doença que os olhos não veem…
Mas consome, paralisa e derruba o ser humano por inteiro. Muito se fala sobre a tristeza, melancolia e até apatia de quem convive com essa doença.
Eu costumo dizer que é impossível alguém que não é tomado por ela, saber realmente do que se trata. É frustrante, é disfuncional, é custoso e caótico.
A noite vira dia, e a solidão é quase uma constante. Existe um medo de ser um peso, é estático e paralisante…
A busca incessante pela produtividade, tomada sempre por tentativas frustradas de sentimentos de incapacidade. Desistir é quase sempre a melhor alternativa…
Crenças disfuncionais, realidade distorcida, encontrar mecanismos de fuga é uma maneira fúria, desvalor e desassombro… Isso tudo, e ainda não estamos perto da culpa de existir e não atender as próprias expectativas.
A sensação de decepção, os olhares de desgosto, junto com a própria sensação de incapacidade e autoexigência.
Dormir dezoito horas por dia, parece pouco diante do cansaço gigantesco que jamais vai embora. Tome seu remédio, levante da cama, faça um exercício e melhore.
Tão fácil que chega a ser ridículo, e aí o suicídio vira egoísmo…
Enfim, como eu já havia dito, é impossível, não existem palavras claras que cheguem perto do que é viver como coadjuvante da própria existência… Pegue sua pipoca, escolha a melhor poltrona assista o espetáculo do angustiante da ruína de só mais um vivo por fora e morto por dentro.
Procure ajuda profissional! O seu bem mais valioso é você! Se a vida é uma passagem, faça dela seu melhor percurso…
