PRISCILA SANTANA
Priscila Santana (CRP 06/116892) é psicóloga graduada pela Universidade Paulista (Unip) desde 2013. Atua na área clínica há, mais de 8 anos e possuí quatro pós graduações. Formou – se em Psicodrama e Terapia Cognitiva Comportamental com ênfase na área clínica, é especialista em Neuropsicologia atua com produção de laudos, avaliação neuropsicológica e estimulação cognitiva.
Possui amplo conhecimento em psicologia clínica, psicodiagnóstico, depressão, ansiedade, transtornos alimentares, disfunções sexuais, disforia de gênero, dificuldade de aprendizagem, transtorno do espectro autista, transtorno déficit de atenção e hiperatividade, doenças degenerativas, avaliação interventiva, orientação psicológica, acompanhamento terapêutico, orientação vocacional, e desenvolvimento de papel profissional. Atua com crianças, jovens, adultos e idosos, atende individualmente, em grupo, casais e famílias. Trabalha com atendimento presencial e virtual..
Duvidas e Mitos
Curiosidades e evidências
A saúde mental é uma das áreas mais negligenciadas da saúde pública. Quase 1 bilhão de pessoas vivem com transtorno mental, 3 milhões de pessoas morrem todos os anos devido ao uso nocivo do álcool e uma pessoa morre a cada 40 segundos por suicídio. Em 2015 mais de 700 mil jovens morreram por suicídio, foi a segunda maior causa de morte mundial entre os jovens, perdendo apenas para os acidentes de trânsito como a maior causa de morte entre jovens. Os casos de depressão aumentaram 18,4% nos dez últimos anos no mundo. Atualmente estima – se que 4,4% da população mundial sofra de depressão. No Brasil estima – se que 5,8% da população sofra de depressão, esta evidência coloca nosso país em primeiro lugar na América Latina como mais prevalente nesse quesito. Em países de baixa ou média renda mais 75% das pessoas com transtornos mentais por uso de substâncias, não recebem nenhum tipo de tratamento, e as políticas promovem ações punitivas que não auxiliam o usuário a sair dessa condição. Essas pessoas lidam diariamente com estigmas preconceitos e rótulos, por vezes passam a condição de morar na rua. 80% da população mundial é afetada pelo estresse. 400 milhões de pessoas são afetadas por transtornos mentais no mundo. 80% das pessoas afetadas transtornos mentais não buscam ajuda profissional. Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS)
O cérebro não é imutável ele se repara e se modifica até mesmo sozinho.
Até o século XX acreditava – se que a anatomia cerebral era imutável, essa visão era compartilhada tanto pelo senso comum, como pela comunidade científica. Após o desenvolvimento do cérebro adulto suas modificações se davam nas perdas degenerativas características do envelhecimento. Acreditava – se que o cérebro era irreparável, uma vez danificado o tecido cerebral suas perdas seriam definitivas. Durante a Segunda guerra mundial havia uma demanda imensa de lidar com a reabilitação de diversos pacientes lesionados em diferentes graus de intensidade.
Usamos 10% da nossa capacidade cerebral?
É mentira o encéfalo é uns dos órgãos mais complexos do corpo humano e na verdade ele funciona como uma orquestra, “vários instrumentos de diversas sonoridades e funções compõe essa grande sinfonia” que é a cognição humana. Em atividades metacognitivas que exigem muito esforço mental você pode usar mais de 70% das regiões encefálicas de uma única vez.
Precisar de ajuda profissional é ser fraco ou fresco?
Psicoterapia não está relacionada com frescura, porque sofrer e algo comum da nossa espécie humana, ninguém passa na vida sem sofrer. Psicoterapia também não está relacionada com fraqueza, se o sofrimento é algo eminente não é fraqueza ter dificuldade de lidar com o sofrimento, pois é algo corriqueiro. O sofrimento afeta nosso humor, nossa cognição, nossa saúde e nossa própria existência. Todos nós em algum momento da vida precisamos de ajuda para lidar com nossos conflitos internos ou externos. E de que forma viver uma vida mais plena do que com uma ajuda profissional? Ter alguém que não te julgue, que te compreenda e que ajude você a construir a melhor versão de você mesmo, é incrível.
Neuroplasticidade e psicoterapia
Até o século XX, predominava a crença de que cérebro humano era imutável. Assim, segundo Leon (2012), acreditava-se que danos, perdas degenerativas ou lesões seriam definitivas no seu funcionamento. Para Doige (2011), quando a melhora psicológica de um paciente não ocorria, aplicava-se a explicação médica convencional, que ele chamou de hardwiring, fazendo referência à metáfora do cérebro como um computador em que os circuitos estão permanentemente conectados, presos a funções específicas e inalteráveis.
Após a Segunda Guerra Mundial houve uma grande demanda de reabilitar milhares de pacientes lesionados em diferentes graus. Com isso, houve um significativo progresso na compreensão da capacidade de recuperação de funções cerebrais. Os avanços tecnológicos e clínicos foram marcos importantes nesse processo segundo Benton, Tranel (2000).
Desde então, a neuroplasticidade em adultos tem sido tema de diversos estudos. Evidências indicaram que alterações nos neurônios receptores que detectam estímulos internos ou externos podem produzir uma reorganização plástica do sistema nervoso. De acordo com Leon (2012), as vias aferentes são aquelas afetadas por seus arredores e, conhecidas como neurônios sensoriais. Eles sentem o ambiente (tal como dor, calor, pressão) e quaisquer alterações no ambiente, e informam ao Sistema Nervoso Central.
São elas que levam informações do corpo para o Sistema nervoso central, ou seja, são vias de entrada para o cérebro e estão associadas às nossas funções sensoriais. O que se viu foi que, a perda ou remoção de determinada área cerebral, resultou na invasão de uma outra área preservada, ocorrendo um remapeamento do sistema somatosensório, segundo Damásio (2012).
Relações abusivas
Você já parou para pensar nas diversas formas de abuso a que estamos sujeitos no dia-a-dia?
Quando abordamos esse assunto, é comum pensarmos imediatamente em casos de natureza mais grave, como os de cunho sexual, ou qualquer outro tipo de violência física. Todavia, podemos ver diariamente pessoas submetidas a tipos diversos de relações de abuso; seja na rua, no trabalho, no trânsito, na fila do mercado, em casa, na praia ou em qualquer lugar. As formas possíveis de abuso são inúmeras, variando desde uma chantagem até uma cantada vulgar. Abuso é qualquer tipo de situação que venha a ferir a premissa de respeito e dignidade pessoal, ultrapassando o limite da vontade de um indivíduo através da imposição de um poderio de qualquer espécie, exercido pelo abusador. Às vezes o abuso é tão sutil que sequer conferimos-lhe esse nome.
O que é psicoterapia infantil?
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A Reabilitação e a Neuroplasticidade
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Por que fazer Psicoterapia?
Se trata de um espaço de escuta e diálogo que busca o autoconhecimento como um meio de lidar com os sofrimentos do dia-a-dia. Assim é possível aprender maneiras mais construtivas de lidar com o estresse e outras particularidades da vida pessoal, profissional ou familiar, em situações como um luto, transições de carreira ou um divórcio. Se você já sentiu muito sobrecarregado para lidar com seus problemas diários? Se a resposta for sim, você não está sozinho. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada três brasileiros experimentam sinais de depressão, ansiedade ou outro transtorno psicológico.
